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Seu Antidepressivo está sabotando seus cabelos? Descubra a verdade!


Você iniciou um tratamento para ansiedade ou depressão e, de repente, percebe mais fios de cabelo no travesseiro, no ralo do chuveiro ou na escova? Esse é um receio comum e, para algumas pessoas, uma realidade que pode trazer ainda mais angústia em um momento já delicado. Se você está passando por isso, saiba que não está sozinho e que existe uma explicação científica para o que está acontecendo.

A relação entre antidepressivos e queda de cabelo é real, mas nem todo medicamento causa esse efeito, e quando causa, geralmente é temporário e reversível. Neste artigo, vamos mergulhar no universo dessa conexão complexa, entender por que isso acontece, quais substâncias merecem mais atenção e, o mais importante, o que você pode fazer para manter sua cabeleira e sua saúde mental em dia.


Os Suspeitos: Quais Antidepressivos Podem Causar Queda de Cabelo

É fundamental começar desmistificando: nem todo antidepressivo causa queda de cabelo, e quando causa, geralmente não é um efeito colateral que afeta a maioria das pessoas. No entanto, alguns grupos de medicamentos e substâncias específicas têm sido mais associados a esse fenômeno.

  • Os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) estão entre os mais prescritos e conhecidos. Medicamentos como a Fluoxetina (Prozac®) e a Sertralina(Zoloft®, Tolrest®, Assert®) são frequentemente citados em estudos. Outros ISRS como Paroxetina (Aropax®, Pondera®, Cebrilin®), Citalopram (Cipramil®, Procimax®), Escitalopram (Lexapro®, Esc®, Reconter®) e Fluvoxamina (Luvox®) também podem estar na lista, embora algumas pesquisas sugiram que a Paroxetina possa ter um risco um pouco menor em comparação com outros da mesma classe.

  • A Bupropiona (Wellbutrin®, Zetron®, Bup®), originalmente um antidepressivo que também é muito usado para ajudar a parar de fumar, merece atenção especial. Algumas pesquisas apontam que a Bupropiona pode ter um risco relativamente maior de causar queda de cabelo quando comparada a certos ISRS.

  • Os Inibidores da Recaptação de Serotonina-Norepinefrina (IRSN) também entram nesta lista. A Venlafaxina (Efexor®, Alenthus®, Venlift®), a Desvenlafaxina (Pristiq®,Elifore®) e a Duloxetina (Cymbalta®, Velija®, Dual®) pertencem a esta classe e, em alguns casos, foram associadas ao afinamento ou queda dos fios.

  • Outros medicamentos como a Lamotrigina (Lamictal®, Neural®), usada principalmente para transtorno bipolar e epilepsia, também já foram relacionados à queda de cabelo em alguns pacientes, sendo por vezes significativa a ponto de levar à interrupção do uso, sempre com orientação médica.


O Mecanismo Por Trás da Queda: Entendendo o Eflúvio Telógeno

Quando um medicamento como um antidepressivo causa queda de cabelo, o mecanismo mais comum envolvido é o chamado

  • Eflúvio Telógeno

Para entender isso, precisamos conhecer o ciclo de vida do nosso cabelo.

Nosso cabelo passa por um ciclo com três fases principais:

  • A fase anágena é o período de crescimento ativo, que dura de 2 a 7 anos;

  • A fase catágena é uma transição onde o folículo encolhe, durando algumas semanas;

  • A fase telógena é o período de repouso, onde o fio para de crescer e se prepara para cair, enquanto um novo fio começa a se formar abaixo dele, durando cerca de 3 a 4 meses.

Normalmente, cerca de 5% a 10% dos nossos fios estão na fase telógena. O eflúvio telógeno acontece quando um número maior de folículos capilares entra prematuramente nessa fase de repouso e, consequentemente, de queda. Isso pode ser desencadeado por diversos fatores, como estresse intenso, cirurgias, febre alta, deficiências nutricionais, alterações hormonais e, sim, o uso de certos medicamentos.


No caso dos antidepressivos, acredita-se que eles possam interferir nesse ciclo delicado, "empurrando" mais fios para a fase de queda antes da hora. O estresse fisiológico que o início de uma nova medicação pode impor ao organismo também é um fator contribuinte.


A Boa Notícia: A Queda é reversível

Sim, na grande maioria dos casos, a queda de cabelo induzida por antidepressivos é totalmente reversível! Uma vez que o medicamento causador é identificado e, sob orientação médica, suspenso ou substituído, o ciclo capilar tende a se normalizar.

No entanto, paciência é fundamental. Pode levar alguns meses, geralmente de 3 a 6 meses, após a interrupção do medicamento para que a queda diminua significativamente e o cabelo comece a retomar seu volume e densidade normais. Durante esse período, o novo crescimento pode parecer mais lento no início, mas isso é completamente normal.


É importante entender que cada pessoa responde de forma diferente. Alguns podem notar melhora em poucas semanas, enquanto outros podem precisar de mais tempo. O importante é manter o acompanhamento médico e ter paciência com o processo de recuperação.

Alerta Vermelho: Jamais Pare a Medicação por Conta Própria Este é, talvez, o ponto mais crucial deste artigo. Se você suspeita que seu antidepressivo está causando queda de cabelo, NUNCA interrompa o uso por conta própria. A suspensão abrupta de antidepressivos pode levar a sintomas de abstinência ou descontinuação como tontura, náuseas, fadiga, dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade, além do retorno dos sintomas da depressão ou ansiedade, muitas vezes de forma mais intensa.

Sua saúde mental é a prioridade absoluta. Converse abertamente com o médico que prescreveu o antidepressivo. Ele poderá avaliar a situação, confirmar se a queda de cabelo pode estar relacionada ao medicamento, considerar outras possíveis causas e, se necessário, propor um ajuste na dose, a troca por outra medicação com menor risco desse efeito colateral, ou outra estratégia de tratamento.


O Que fazer se o cabelo está caindo: plano de ação se você está enfrentando queda de cabelo durante o tratamento com antidepressivos, existe um caminho claro a seguir. Primeiro,

converse com seu médico psiquiatra. Ele é o primeiro profissional a ser consultado. Explique suas preocupações e o histórico da queda de forma detalhada.

Em seguida, procure um especialista em cabelos. Um tricologista especializado pode realizar uma avaliação detalhada do seu couro cabeludo e fios. Eles podem confirmar se se trata de eflúvio telógeno, investigar outras possíveis causas para a queda como deficiências vitamínicas, problemas de tireoide, ou alopecia androgenética preexistente que pode estar sendo agravada.

O especialista também pode indicar tratamentos para fortalecer os fios, estimular o crescimento e melhorar a saúde do couro cabeludo. Isso pode incluir terapias tópicas, suplementação quando há deficiência comprovada, laser de baixa potência, microagulhamento, entre outros, dependendo do diagnóstico específico.


Cuidados em Casa: fortalecendo seus cabelos

enquanto trabalha com os profissionais de saúde, você pode adotar alguns cuidado sem casa que ajudam a fortalecer seus cabelos. Uma alimentação balanceada é fundamental - invista em uma dieta rica em proteínas, vitaminas do complexo B(especialmente biotina), e minerais como zinco, ferro e selênio. O gerenciamento do estresse também é crucial. Técnicas de relaxamento, atividade física regular e um bom sono podem ajudar tanto na saúde mental quanto na capilar. Lembre-se de que o estresse pode agravar qualquer tipo de queda de cabelo. Adote cuidados delicados com seus fios. Evite penteados muito apertados, uso excessivo de calor como secador e chapinha, e químicas agressivas enquanto o cabelo estiver fragilizado. Use produtos suaves e adequados ao seu tipo de cabelo.


Conclusão: cuidando da mente e dos fios com informação a relação entre antidepressivos e queda de cabelo pode gerar preocupação, mas com informação de qualidade e o acompanhamento dos profissionais certos, é possível atravessar essa fase com mais tranquilidade. Lembre-se que o tratamento da sua saúde mental é essencial, e existem diversas alternativas caso um efeito colateral como a queda de cabelo se manifeste. Não hesite em buscar ajuda e esclarecer todas as suas dúvidas. Um cabelo saudável muitas vezes reflete um corpo e uma mente em equilíbrio. Com paciência, acompanhamento adequado e os cuidados certos, é possível manter tanto sua saúde mental quanto a beleza dos seus cabelos.


Está notando queda após iniciar antidepressivo? Não sofra em silêncio. Agende sua consulta tricológica especializada e descubra como proteger seus fios durante o tratamento. Nossa equipe está preparada para cuidar da saúde dos seus cabelos enquanto você cuida da sua mente.

Você já notou mudanças no seu cabelo após iniciar alguma medicação? Conte sua experiência nos comentários e ajude outras pessoas que podem estar passando pela mesma situação!



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